Dificuldade de aprendizagem, por vezes referida como desordem de aprendizagem ou transtorno de aprendizagem, é um tipo de desordem pela qual um indivíduo apresenta dificuldades em aprender efetivamente. A desordem afeta a capacidade do cérebro em receber e processar informação e pode tornar problemático para um indivíduo o aprendizado tão rápido quanto o de outro, que não é afetado por ela.
Numa perspectiva escolar, Considero que o professor é a peça chave para aproximar o aluno com dificuldade, por meio de uma metodologia que respeite os limites dessa criança, novos métodos e atividades que proporcionem a vontade de um esforço por parte do aluno.
Áreas de percepção envolvidas :
Dificuldades de aprendizagem envolvem muitas áreas de percepção, entre as quais:
Discriminação visual ou auditiva
Percepção das diferenças em ambos as vistas ou ouvidos
Impedimento visual ou auditivo
preenchimento da falta de peças de imagens ou sons
Discriminação figura-fundo visual ou auditiva
focalização de um objeto, ignorando os seus antecedentes
Memória visual ou auditiva, nem a curto nem a longo prazo
Sequenciamento visual ou auditivo
Colocação do que é visto ou ouvido na ordem certa
Associação e compreensão auditiva
Relacionamento do que é ouvido a outras coisas, incluindo definições de palavras significados de sentenças
VEJAMOS ALGUMAS DESSAS DIFICULDADES :
Dislexia: é a dificuldade que aparece na leitura, impedindo o aluno de ser fluente, pois faz trocas ou omissões de letras, inverte sílabas, apresenta leitura lenta, dá pulos de linhas ao ler um texto, etc. Estudiosos afirmam que sua causa vem de fatores genéticos, mas nada foi comprovado pela medicina.
Disgrafia: normalmente vem associada à dislexia, porque se o aluno faz trocas e inversões de letras conseqüentemente encontra dificuldade na escrita. Além disso, está associada a letras mal traçadas e ilegíveis, letras muito próximas e desorganização ao produzir um texto.
Discalculia: é a dificuldade para cálculos e números, de um modo geral os portadores não identificam os sinais das quatro operações e não sabem usá-los, não entendem enunciados de problemas, não conseguem quantificar ou fazer comparações, não entendem seqüências lógicas e outros. Esse problema é um dos mais sérios, porém ainda pouco conhecido.
Dislalia: é a dificuldade na emissão da fala, apresenta pronúncia inadequada das palavras, com trocas de fonemas e sons errados, tornando-as confusas. Manifesta-se mais em pessoas com problemas no palato, flacidez na língua ou lábio leporino.
Disortografia: é a dificuldade na linguagem escrita e também pode aparecer como conseqüência da dislexia. Suas principais características são: troca de grafemas, desmotivação para escrever, aglutinação ou separação indevida das palavras, falta de percepção e compreensão dos sinais de pontuação e acentuação.
TDAH: O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um problema de ordem neurológica, que traz consigo sinais evidentes de inquietude, desatenção, falta de concentração e impulsividade. Hoje em dia é muito comum vermos crianças e adolescentes sendo rotulados como
DDA (Distúrbio de Déficit de Atenção), porque apresentam alguma agitação, nervosismo e inquietação, fatores que podem advir de causas emocionais. É importante que esse diagnóstico seja feito por um médico e outros profissionais capacitados.
Acredito ser fundamental para a descoberta da dificuldade de aprendizado a investigação do professor, tendo em vista a sua convivência com o aluno e sua capacidade de intervir direta e indiretamente nesse contexto; essa visão critica do comportamento, do desinteresse pode ocorrer através de uma investigação cuidadosa de como o aluno vem desenvolvendo durante a aprendizagem, quais são os seus limites, medo, insegurança.
Nesse sentido, não adianta ignorar os fatos para agradar a familia ou a escola, é preciso manter os gestores ciente da especificidade dos casos e buscar na família mais estímulos para trabalhar juntos elaborando projetos de ação e planejando atividades.
A criança com dificuldade de aprendizagem precisa do nosso amor, atenção para superar seus medos e assim, participar ativamente no processo de ensino e na sociedade.
LEIA ESTE ARTIGO
http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=634 |
0 comentários:
Postar um comentário