quinta-feira, 19 de julho de 2012



LINGUA PORTUGUESA EJA



DANIELA SOUZA



 TEMA: LEITURA E CRIAÇÃO DE TEXTOS LITERARIOS




Duração: 2 SEMANAS : 8 AULAS





JUSTIFICATIVA: Os recursos linguisticos e o contexto das obras literárias são objetos de ensino que tendem favorecer o incentivo a leitura.

A proposta de leitura diariamente em sala e em casa poderá estimular o aluno do EJA a conhecer tipologias textuais e o interesse pela literatura brasileira.





OBJETIVOS





• Conhecer a diferença entre os textos literários e não literários.

• Conhecer obras importantes da literatura brasileira.

• Compreender, interpretar, relacionar e abordar temas importantes, como ,época e autores.etc.





METODOLOGIA:





• Leitura coletiva de obras literárias.

• Propor aos alunos a Pesquisa de Autores importantes ( Bibliografia);

• Incentivar a produção de texto a parti do entendimento do aluno.

• Abrir discussão sobre temas relevantes da literatura e autores.

• Apresentar obras disponíveis na internet e as obras de mais difícil acesso.

• Deixar que os alunos escolham suas leitura apresentando autores e proposta dos mesmos.

• Construir um mural dos textos e de obras lidas das pesquisados dos educandos





RECURSOS MATERIAIS





Livros

Papel 40 k

Caneta, lápis, cola

caderno





AVALIAÇÃO Continua. Avaliar a oralidade o pensamento do aluno .

Participação e o desenvolvimento da leitura. Articulação de idéia e pontos de vista.





SUGESTÃO DE OBRAS





Carlos Drummond de Andrade:

Castro Alves: Cecília Meireles:

Monteiro Lobato





Graciliano Ramos:





Tomás Antônio Gonzaga: Marília de Dirceu

Cartas Chilenas





Vinícius de Moraes: Nova Antologia Poética





Visconde de Taunay: Inocência









SUGESTÃO DE ATIVIDADE:





Construção de textos e socialização com a troca de material.

Propor aos alunos a leitura individual dos textos produzidos.

Incentiva a leitura em casa e pesquisa dos significados das palavras.





Elaborar um trabalho em equipe para construir um mural com a historia dos autores lidos e suas principais obras;





Fazer a troca de materiais que já foram lidos, ou formar duplas para a troca de livros.





SUGESTÃO DE VIDEOS PARA A AULA DE LITERATURA:





Texto literário e não literário:

http://www.youtube.com/watch?v=vvzVWxfv85s





5 frase de Monteiro Lobato





http://www.youtube.com/watch?v=oBsQJae8zDQ





 5 frases de Machado de Assis:





http://www.youtube.com/watch?v=CPw664mzGpk





sexta-feira, 13 de julho de 2012

Educação no Brasil

Educação, informações para professores, analfabetismo, taxa de escolaridade no Brasil, Educação Básica,

Educação Infantil, LDB ( Lei de Diretrizes e Bases da Educação), dados estatísticos, bibliografia





Introdução





Atualmente, considera-se a educação um dos setores mais importantes para o desenvolvimento de uma nação. É através da produção de conhecimentos que um país cresce, aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas. Embora o Brasil tenha avançado neste campo nas últimas décadas, ainda há muito para ser feito. A escola (Ensino Fundamental e Médio) ou a universidade tornaram-se locais de grande importância para a ascensão social e muitas famílias tem investido muito neste setor.





Quadro da educação nacional





Pesquisas na área educacional apontam que um terço dos brasileiros frequentam diariamente a escola (professores e alunos). São mais de 2,5 milhões de professores e 53 milhões de estudantes matriculados em todos os níveis de ensino. Estes números apontam um crescimento no nível de escolaridade do povo brasileiro, fator considerado importante para a melhoria do nível de desenvolvimento de nosso país.





Uma outra notícia importante na área educacional diz respeito ao índice de analfabetismo. O Censo de 2010 (IBGE) mostra uma queda no índice de analfabetismo em nosso país nos últimos dez anos (2000 a 2010). Em 2000, o número de analfabetos correspondia a 13,63% da população (15 anos ou mais de idade). Esse índice caiu para 9,6% em 2010. Ou seja, um grande avanço, embora ainda haja muito a ser feito para a erradicação do analfabetismo no Brasil. Outro dado importante mostra que, em 2006, 97% das crianças de sete a quatorze anos frequentavam a escola.





Esta queda no índice de analfabetismo deve-se, principalmente, aos maiores investimentos feitos em educação no Brasil nos últimos anos. Governos municipais, estaduais e federais tem dedicado uma atenção especial a esta área. Programas de bolsa educação tem tirado milhares de crianças do trabalho infantil para ingressarem nos bancos escolares. Programas de Educação de Jovens e Adultos (EJAs) também tem favorecido este avanço educacional. Tudo isto, aliado a políticas de valorização dos professores, principalmente em regiões carentes, tem resultado nos dados positivos.





Outro dado importante é a queda no índice de repetência escolar, que tem diminuído nos últimos anos. A repetência acaba tirando muitos jovens da escola, pois estes desistem. Este quadro tem mudado com reformas no sistema de ensino, que está valorizando cada vez mais o aluno e dando oportunidades de recuperação. As classes de aceleração também estão dando resultados positivos neste sentido.





A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), aprovada em 1996, trouxe um grande avanço no sistema de educação de nosso país. Esta lei visa tornar a escola um espaço de participação social, valorizando a democracia, o respeito, a pluralidade cultural e a formação do cidadão. A escola ganhou vida e mais significado para os estudantes.





Outros dados da educação brasileira:





Taxa de abandono (2008): 4,8%

Taxa de reprovação (2008): 12,1%

Taxa de aprovação (2008): 83,1%

Matrículas na Educação Básica (2009): 52.580.452





Fonte: MEC/Inep

sábado, 7 de julho de 2012

A teoria do desenvolvimento humano de henri wallon — Presentation Transcript





1. A teoria do desenvolvimento humano de Henri Wallon e sua interface com a educação Tatiana Azevedo de Souza da Cunha Lima





2. Um pouco da história da Psicologia Na Grécia, surge a primeira tentativa de sistematizar uma Psicologia. Império Romano  psicologia estava relacionada ao conhecimento religioso. O Renascimento é marcado por transformações em todos os setores (artes, literatura, economia, física). A psicologia também se transforma. No Século XIX destaca-se o papel da ciência, o conhecimento tornou-se independente da fé.





3. O Positivismo propunha método da ciência natural como modelo de construção de conhecimento. Para se conhecer o psiquismo humano era necessário compreender os mecanismos e o funcionamento do cérebro.

 (Fisiologia e Neurofisiologia) Alemanha: berço da Psicologia Moderna (final do século XIX). Porém é nos EUA que ela encontra campo para seu rápido crescimento. Surgem as primeiras escolas em Psicologia: Funcionalismo (James), Estruturalismo (Titchner) e Associacionismo (Thorndike). Século XX surgem novas escolas: Behavorismo, Gestalt, Psicanálise e atualmente a Psicologia Histórico-Cultural.





4. Psicologia e Educação no Brasil A psicologia no Brasil desenvolveu-se estreitamente ligada à educação. 1920: difusão do escolanovismo e , junto com ele, as teorias e técnicas da Psicologia. 1930/1960: maior especialização da psicologia: publicações, cursos. Parecer Mec 292/1962: inserção da psicologia no currículo dos cursos de formação de professor. 1970/1980: críticas à educação e à psicologia.





5. A teoria do desenvolvimento humano de Henri Wallon e sua interface com a educação Nasceu na França em 1879. Viveu toda sua vida em Paris, onde morreu em 1962, aos 83 anos. Viveu num período marcado por instabilidade social e turbulência política: duas guerras mundiais, avanço do fascismo, revoluções socialistas e as guerras para libertação das colônias na África. Graduou-se em Filosofia (1902) e Medicina (1908). Atuou, até 1931, como médico psiquiatra, dedicando-se ao atendimento de crianças com deficiências neurológicas e distúrbios de comportamento. Interessado pela psicologia da criança.





6. 1937 a 1962 – presidiu a Sociedade Francesa de Pedagogia. 1946 a 1962 – presidiu o “Grupo Francês de Educação Nova”, ligado ao Movimento da Escola Nova. Projeto Langevim-Wallon – projeto de reforma do ensino francês, após a 2ª. Guerra: construção de uma educação mais justa para uma sociedade mais justa. Participou do movimento da Educação Nova. Defendia a preocupação escolanovista em adequar o ensino ao desenvolvimento da criança. Críticas ao ensino tradicional. Seu pensamento tem raízes no materialismo histórico dialético. (indivíduo e meio se modificam reciprocamente)





7. Tentativa de ver a criança de um modo mais integrado, levando em consideração os domínios cognitivo, afetivo e motor. Não dissociar campos que são indissociáveis (afetividade e inteligência). Estudo do desenvolvimento humano a partir do desenvolvimento psíquico da criança. Desenvolvimento da criança aparece descontínuo, marcado por contradições e conflitos, retrocessos e reviravoltas. A passagem dos estágios de desenvolvimento não se dá linearmente.





8. Estágios ou Estádios do Desenvolvimento da Criança 1) Impulsivo-emocional ocorre no primeiro ano de vida expressões/reações generalizadas e indiferenciadas de bem estar/mal estar. predominância da afetividade orienta as primeiras reações do bebê às pessoas. as emoções são o primeiro recurso de interação do bebê com o meio social. Emoções são extremamente contagiosas entre os indivíduos.





9. Estágios ou Estádios do Desenvolvimento da Criança 2) Sensório-motor e projetivo inicia-se por volta de um ano e se estende até os três anos de idade. caracteriza-se pela investigação e exploração da realidade exterior. o andar e a linguagem darão oportunidade à criança de ingressar em um novo mundo, o dos símbolos. Linguagem estrutura o pensamento. Importância de se afinar o olhar para o movimento.





10. Estágios ou Estádios do Desenvolvimento da Criança 3 ) Personalismo Por volta dos três aos seis anos. Enriquecimento do eu e a construção da personalidade. Oposição ao outro  busca de afirmação de si. Sedução  a criança tem necessidade de ser admirada, para se admirar também. Imitação  personagens são criados a partir das pessoas que a criança admira. Inteligência se apóia fortemente na atividade motora. Sincretismo  não separa a qualidade da coisa em si.





11. Estágios ou Estádios do Desenvolvimento da Criança 4) Pensamento Categorial Entre os 6 e 11 anos. Marca a diferenciação entre o eu e o mundo exterior, em que a criança aprende a perceber o que é de si e o que é do outro. Pensar a realidade a partir de categorias. Emergência de uma capacidade nova para a criança: a atenção. É fundamental a interação do indivíduo com a cultura.





12. Estágios ou Estádios do Desenvolvimento da Criança 5) Puberdade e Adolescência A crise pubertária rompe a “tranquilidade” afetiva que caracterizou o estágio categorial e impõe a necessidade de uma nova definição dos contornos da personalidade, desestruturados devido às modificações corporais resultantes da ação hormonal. Oposição sistemática ao adulto. Busca diferenciar-se do adulto.





13. Wallon e a Educação Estado de indiferenciação  início do desenvolvimento. À medida que a afetividade se desenvolve, interfere na inteligência e vice-versa. Afetividade e inteligência são interdependentes. Invenções e criações  momentos de sincretismo  surgem novas categorias. Currículo escolar  valorizar ciências e igualmente a arte. O professor sente-se incomodado com a oposição.





14. A criança não é resultado linear do meio em que vive. Vive em vários meios: familiar/escolar. Meios não concretos: valores (família/escola/comunidade). Essa diversificação é importante para o enriquecimento das crianças. Escola oferece lugares diferentes para a criança ocupar. Escola é um lugar onde se educa, mas, principalmente, onde se deve estudar a personalidade da criança. Organização do espaço e do tempo.





15. Educação não deve excluir as crianças com dificuldades escolares ou com comportamentos inadequados. Ressalta a importância da atenção e do interesse das crianças nas atividades escolares. O professor precisa ter conhecimento dos problemas sociais de sua época. Incentivar a coletividade e a cooperação. Relação mantida em sala deve ser cultivada com sentimentos positivos. O professor deve criar um clima de igualdade de expressão e evitar tratamentos desiguais.





16. A perspectiva teórica de Wallon traz ainda uma preocupação bastante atual: como construir uma educação para todos, independente de sua condição social, origem ou raça, e, ao mesmo tempo, uma educação para cada um, que contemple a complexidade do indivíduo em todas as suas dimensões.







domingo, 1 de julho de 2012

Plano Nacional de Educação ainda deve ser aprovado pelo Senado. Governo diz que índice é "tarefa política difícil de ser executada"













A Comissão Especial do Plano Nacional de Educação (PNE) aprovou, na noite desta terça-feira, na Câmara dos Deputados, a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em educação





Hoje, união, estados e municípios aplicam juntos cerca de 5% do PIB na área. Pelo texto aprovado, os investimentos no setor devem chegar a 7% no prazo de cinco anos e a 10% até o final da vigência do plano, que é de 10 anos. A proposta agora segue para o Senado. As informações são das agências Câmara e Brasil.





O Ministério da Educação (MEC), Aloizio Mercadante, já se manifestou dizendo que o novo investimento será “uma tarefa política difícil de ser executada”. Por meio de nota, o ministro afirma que a medida implicaria em dobrar os recursos para a educação nos orçamentos das prefeituras, dos governos estaduais e do governo federal. "Equivale a colocar um MEC dentro do MEC, ou seja, tirar R$ 85 bilhões de outros ministérios para a educação", diz.





O porcentual a ser investido no setor era o ponto de maior divergência no projeto. Deputados da oposição, além de entidades da sociedade civil, pediam 10% enquanto parte da base aliada do governo defendia uma cifra menor.





A primeira versão do PNE previa investimento de 7% do PIB. Depois, o índice foi revisto para 7,5% e na última sessão, em 13 de junho, o relator da matéria, Ângelo Vanhoni (PT-PR), sugeriu a aplicação de 8%. Um acordo feito entre governo e oposição elevou a meta. O PNE, contudo, não prevê sanção no caso de descumprimento.





Outros destaques também foram aprovados na terça-feira, como a antecipação da meta de equiparação do salário dos professores ao rendimento dos profissionais de escolaridade equivalente. O relatório de Vanhoni previa o cumprimento até o final da vigência do plano, mas ele foi antecipado para o sexto ano.





O Plano Nacional de Educação estava em tramitação na Câmara desde 2010. Ele estabelece 20 metas educacionais que passam por todos os níveis de ensino, da creche à pós-graduação, incluindo objetivos como a erradicação do analfabetismo e a oferta do ensino em tempo integral em pelo menos 50% das escolas públicas.





Fonte: veja.com